Já fazia
muito tempo que não tinha alucinações.
A muito
tempo eu vivi na realidade, nua e cruel como é.
Até que me
bateu o sono, bate em cheio,
E eu dormir levemente,
me deixando levar pelos bons sonho.
Os sorrisos
doces.
E as
palavras afiadas que ele dizia, só entrava e saia.
Porem deixaram
marcas profundas, mas eu nem ligava.
Deixe-me
acreditar em tudo, até na farsa do teu sexo.
Que desprezou
em minha tentativa falha de te ter de novo.
No meu
decline, humilhação constante.
No meu
deleito no chão atlântico,
Em busca do
teu afago levitando acima.
Minha
lágrimas caíram como chuva,
Que ele não
sentia, e odiava saber que existiam.
De todas as
vezes que implorei por um “Eu te Amo”
E de quando
não tive, nem por recordação.
Ainda lembro
do sol do meio dia.
Quando me
acolheu com fervura. E me beijou.
Foi o último
beijo, aquele antes do banho.
Antes de
lavar o rosto, e reconhecer a si mesmo.
E saber, que
eu já não era mais a princesa, nem a bruxa.
Antes de me
dizer, que eu não era nada.
E com meus
lábios sangrando, pela explosão da fechadura aberta.
Eu ainda
disse o quanto o amo.


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