N por N

30 de jan. de 2013

O que aconteceu com as manhãs claras, e o vento verde que me encaronava?
Ainda posso lembrar dos seus olhos encontrando os meus, ainda posso lembrar do seu sorriso, ainda posso lembrar das palavras não usadas, e do seu perdão de perdão. Diga que ñ se foi, diga que foi apenas um sonho, diga que nunca acabou, e que voltara, na noite seguinte, clarear os meus olhos, e encostar na minha pele, só pra eu poder sentir, d ardor do dia seguinte.
Ainda posso lembrar dos seus olhos nos meus, do meu sorriso encontrando o seu, e da falta que não assumo sentir, ainda posso ver, vc caminhando, nas dunas do meu coração, tão poucas dunas seriam.
Vejo mesmo o acordar, de um beijo nunca contido, de um beijo nunca tido, de um sonho escondido.

Lembro das dores no corpo pequeno, e de minha falta de coerência  lembro-me bem dos meus pedidos de ajuda. Mais assim falando, parece que foi a tanto tempo, que ví aquele rosto se aproximando  como um ser cósmico, abaixou-se e me curou, aos poucos, a cura seria, pegar em minhas mãos, e mostrar como aquela dor me ajudaria. E sorrimos por décadas, fomos a lugares inimagináveis  das aventuras mais sublimes, até as mãos tremerem. E partissem  e aquele ser luminoso, deixar-me  afinal, já ñ precisávamos mais de ajuda. Então eu me abandonei e deixei tudo cair, manchei as minhas mãos, esqueci meu nome,pra que voltasse a pena da existência  pra que voltassem a me ajudar, pra que eu explodisse novamente, por um dia com estrelas. Então eu pésso curame, curame de toda essa dor, causada, e inventada por ti, pra que vc voltasse pro seu lugar, aquele que crisastes, que abandonastes, aquele lugar lembra, em ti, que partiu de mim.


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